A refrigeração é o sonho nas vendas, mas o pesadelo na manutenção..
Essa frase, dita recentemente por um diretor de operações de uma grande rede de supermercados de Brasília, cliente da Polus Brasil, ficou martelando na minha cabeça. Ela é direta, mas também incrivelmente precisa. E acredito que muitos que trabalham no setor de varejo ou gestão energética podem se identificar.
Quero refletir sobre essa frase com vocês, abordando seus dois lados: o sonho e o pesadelo.
O sonho nas vendas
Os produtos perecíveis são a alma das vendas em supermercados:
- No primeiro semestre de 2024, os perecíveis representaram 44,3% das compras totais no setor supermercadista brasileiro, um aumento em relação aos 43,98% do mesmo período em 2023 (Fonte: AC Hub e ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados).
- Esses itens são decisivos para atrair consumidores e influenciam diretamente a competitividade das lojas.
Por outro lado, a falta de sistemas de refrigeração eficientes pode transformar o sonho em pesadelo, com perdas de produtos e impacto direto no faturamento.
Impacto nos custos
Manter os sistemas de refrigeração funcionando é um desafio constante.
- Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), 40% das perdas alimentares em países em desenvolvimento ocorrem devido a falhas na cadeia de frio.
- Além disso, falhas podem gerar perdas de até 30% no estoque perecível, de acordo com o International Institute of Refrigeration (IIR).
Manutenções reativas custam 50% mais caro do que as preventivas e muitas vezes não conseguem evitar perdas financeiras significativas.
O pesadelo na conta de energia
A refrigeração também pesa no consumo energético:
- Sistemas de refrigeração representam entre 30% e 50% do consumo de energia em supermercados (Fonte: Green Cooling Initiative).
- No Brasil, onde a energia está entre as mais caras do mundo, esse custo é um grande peso operacional (Fontes: International Energy Agency (IEA); ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica).
Sem otimização e tecnologia inteligente, a refrigeração deixa de ser uma aliada e se torna um vilão no orçamento.
Essa conversa me fez refletir sobre como podemos ser agentes de mudança em um setor tão estratégico. E você, como tem lidado com os desafios da refrigeração e eficiência energética no seu negócio?
Envie uma mensagem direta. Vamos transformar desafios em oportunidades juntos!
Referências para o texto:
FAO - https://lnkd.in/d5CP66vpGreen Cooling e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH - https://lnkd.in/dgGu-cY9