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Mais controle, menos consumo: como a Globalfruit enxugou R$ 67 mil ao ano com apoio da Polus

De ajustes finos a mudanças estruturais na rotina: como a inteligência térmica virou protagonista numa das maiores operações de co-packing do país.

“Tivemos melhoria na performance das câmaras frias e economia de energia!”
Isaac Benchimol, Gerente de Projetos e Engenharia da Globalfruit

A fala do Isaac Benchimol é direta. E representa o que se tornou, hoje, o novo padrão da operação da Globalfruit.

Mas chegar até esse ponto exigiu um processo cuidadoso de transição — com escolhas técnicas certeiras e um olhar pragmático sobre como integrar tecnologia à rotina sem precisar começar do zero.

Na prática, as câmaras frias da empresa sempre fizeram o que precisavam fazer: conservar. O problema era o custo para manter isso. E a sensação constante de que algo poderia escapar do controle, especialmente nos momentos em que ninguém estava olhando.

Era como dirigir um carro confiável sem painel. Você sabe que está andando. Mas não sabe a que velocidade. Nem por quanto tempo ainda pode continuar.

Inteligência aplicada ao que já existe

A parceria com a Polus começou com uma proposta realista: não substituir tudo, mas instalar 6 controladoras de câmara fria e 6 medidores de energia que coletam dados, automatizam alertas e permitem uma gestão mais fina das câmaras.

O cenário técnico não era o mais simples, pois parte da estrutura já tinha seus anos e a conectividade no local exigia adaptação. Ainda assim, os dispositivos começaram a gerar leituras consistentes. E o que antes era apenas um "bom funcionamento aparente" virou controle de fato.

Temperatura mais baixa e conta de luz também

Aos poucos, o comportamento térmico das câmaras mudou:

1,1 ºC de melhoria média em estabilidade e eficiência, sem impacto negativo para os alimentos. Pelo contrário: mais segurança para o estoque, menos risco de variações.

Na ponta do lápis, os efeitos vieram fortes:

  • Entre 15% e 25% de economia no consumo por câmara
  • R$ 7.800 economizados por mês
  • R$ 67.200 ao ano, com retorno já nos primeiros ciclos de uso

O investimento da Global Fruit na Polus não só se pagou rápido, como passou a bancar boa parte da operação de refrigeração.

A diferença entre ter dados e viver com eles

Esse não foi um projeto que “transformou tudo” da noite para o dia. Não precisava ser. O mérito aqui está na precisão. No ajuste técnico bem feito. Na inteligência colocada onde realmente faz diferença.

E isso, no fim das contas, é o que sustenta qualquer operação que quer crescer sem perder o controle.

Porque eficiência não é só gastar menos. É saber exatamente onde está cada grau, cada centavo e cada risco, e poder dormir tranquilo sabendo que eles estão no lugar certo.

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